Notícias, artigos, fotos, videos, charges e informações atualizadas sobre o que acontece com os trabalhadores de Correios no Rio Grande do Sul e no Brasil.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
Sindicato é Pra Lutar Realiza Plenária Estadual
No dia 11 de janeiro realizamos uma
plenária estadual para discutir e tirar encaminhamentos referentes ao grande
ataque que a categoria vem sofrendo com o Postal Saúde. Os colegas que vieram
do interior e da região metropolitana denunciaram o descaso com a Saúde em suas
regiões, relatando suas experiências com as mudanças que já estão acorrendo.
Durante a reunião, dentre os tópicos discutidos, ficou claro que o Postal saúde
está ligado diretamente aos interesses da ECT e do Governo Dilma que tem
objetivo de levar a cabo o processo de privatização da nossa empresa por meio
do famigerado Correios 2020.
Os
encaminhamentos foram no sentido de construir com força a assembleia que
o sindicato está chamando para o dia 29 de janeiro, e a necessidade de
construir um material que explique de forma didática o que é o Postal Saúde . O
sucateamento do plano de saúde já vem ocorrendo com bastante força no interior
e na região metropolitana, em nossa opinião uma das empresas que mais adoece os
trabalhadores não pode economizar nenhum centavo em saúde.
Outros temas debatidos foram a sobrecarga
de trabalho e a pressão dos gestores contra os grevistas. Existe uma polêmica
de quantas horas devem se pagar, e até hoje não se teve um posicionamento claro
do sindicato sobre o tema. Por isso levaremos para a diretoria do sindicato que
o Sintect/RS deve chamar uma reunião com a DR para defender nosso
posicionamento de que as horas que devem ser compensadas são apenas aquelas
relacionadas as jornada de trabalho que temos, de segunda a sexta, e que
for do sábado apenas mais 4 horas semanais.
Por fim
se tirou um calendário de visitas, e algumas atividades de formação que
estaremos realizando em Caxias do Sul. Foi marcada também uma próxima
reunião para o dia 15 de fevereiro para darmos sequência aos debates e
encaminhamentos.
domingo, 15 de setembro de 2013
MANTER A GREVE: A Nova Proposta da ECT ainda é ruim!
Nova Proposta da ECT ainda é ruim!
- 8% de reajuste linear
- Vale Extra em Dezembro
- 6,27% aplicado sobre todos os
benefícios
A
nossa greve acontece num momento muito especial da luta de classes, numa
conjuntura bastante favorável a mobilização dos trabalhadores. O governo ainda
encontra-se enfraquecido devido as fortes mobilizações populares da jornada de
lutas de junho e julho, quando a juventude esteve à frente das lutas e
vitórias.
Com
apenas 10 sindicatos na greve nacional foi o suficiente para mudar a proposta
inicial do governo. Mas, a nova proposta ainda é ruim. Se o governo apresentou
essa, é porque pode dar mais. Estão em
greve: RJ, SP, TO, RO, BRU, RS, PE, PB, VP e SJO. Isso demonstra que é
possível arrancar mais.
Ainda
faltam 25 sindicatos entrarem na greve. Todos
filiados a FENTECT e a CUT. Se estes sindicatos entrarem na greve é
possível fortalecer a greve, conquistar mais vitórias e fecharmos um bom
acordo, evitando que a negociação vá para o TST.
Contra
o Desconto e Compensação dos Dias Parados.
Não é hora da direção do sindicato fraquejar. Pois, não podemos sair desta greve sem a garantia
de que não haverá descontos ou compensação dos dias parados. Estamos cansados
de ser penalizado pelo governo e a direção da ECT que sempre nos persegue com
retaliações após as greves.
Operadora
Postal Saúde é armadilha
Outra
armadilha embutida na nova proposta da ECT é a “manutenção da Assistência Médico/Hospitalar/ Odontológica nos termos
da cláusula 11, constante do Acórdão vigente”. Pois, a nova operadora de
planos de saúde POSTAL SAÚDE.
8% de reajuste
é pouco. Temos que avançar mais e dizer NÃO a operadora Postal Saúde!
Nossa greve
está no segundo dia e a força da nossa mobilização arrancou do governo 8%, logo
no primeiro dia de greve. Isso demonstra que podemos arrancar muito mais. Pois,
fica comprovado que o governo está acuado e com medo de nossa luta crescer
mais. E ela mal começou!
Essa
proposta guarda uma grande armadilha
A proposta diz que vai manter a cláusula 11 (convênio
médico/hospitalar/odontológico) nos termos do Acórdão atual. Mas, o que os
próprios representantes do governo dizem na mesa de negociação é que a Postal
Saúde já é uma realidade, e que o início da gestão será dia 1º de dezembro
desse ano. E o mais absurdo é que o CorreiosSaúde será uma das
modalidades dentro do Postal Saúde, dentre outras tantas. Discute-se de que os
trabalhadores que ingressarem na ECT a partir de agora terão acesso a um plano
precarizado. Em longo prazo o objetivo será enquadrar nosso plano nas normas da
ANS (tirar pai e mãe, aumentar o compartilhamento, cobrar mensalidade, etc).
Sendo assim, quem ganha mais terá condições de aderir a uma
modalidade melhor, pois terá condições de pagar, enquanto que a maioria dos
Ecetistas ficará em um plano precarizado. Atualmente qualquer reivindicação
para melhorar o CorreiosSaúde teria que ser debatido com a direção da operadora
Postal Saúde e não mais com a direção da ECT. O que demonstra que nosso plano
atual, como conhecemos, deixará de existir, pois se trata de privatização!
A Postal Saúde foi criada de forma ilegal ferindo a decisão
do Acórdão. Por isso, temos que acabar com esse fantasma que ronda nessa greve
o nosso melhor benefício conquistado em duras greves na década de 80. Por isso,
temos que rejeitar essa proposta ardilosa do governo!
A mobilização se
fortalece
Ontem ingressaram em nossa greve ainda mais sindicatos: Vale
do Paraíba, Pernambuco, Paraíba, São José do Rio Preto, que se somam ao Rio
Grande do Sul, SP, RJ, TO, RO e Bauru. As direções ligadas FINDECT anteciparam
seu calendário para buscar o isolamento da luta da categoria, para antes que o
conjunto da categoria no país entrasse em greve, aprovassem uma proposta
rebaixada. Além disso, poderão utilizar o TST para amedrontar os lutadores e
aprovar a proposta. Por isso,
antecipamos a greve também para não deixa-los como únicos interlocutores das
negociações. Não devemos temê-los, mas apostar na força da categoria.
Os trabalhadores de diversos estados também aderiram à greve,
quebrando essa lógica e dando mais força à unificação que no início da semana
que vem será atingida.
CAMPANHA SALARIAL 2013
CAMINHADA PELAS RUAS DO CENTRO DE PORTO ALEGRE - RS E ASSEMBLEIA EM FRENTE AO PRÉDIO SEDE DOS CORREIOS MARCARAM O DIA 13 DE OUTUBRO DE 2013. APESAR DA TRAIÇÃO DA CTB, DEVEMOS NOS MANTER FIRMES NA LUTA E DAR SEGUIMENTO A ESSA GREVE, EXIGINDO UMA RESPOSTA DO GOVERNO QUE CONTEMPLE A PAUTA DOS TRABALHADORES.
INTERVENÇÃO EM FRENTE AO PREDIO SEDE |
MANIFESTAÇÃO |
TRABALHADORES DE LUTA |
EM SINTONIA COM AS LUTAS |
TRABALHADORES PELAS RUAS |
LUCAS SENA - DIRETOR SINDICAL |
GREVE |
MARCHA PELAS RUAS |
CONCENTRAÇÃO |
TRABALHADORES DE LUTA |
É GREVE ATÉ A VITÓRIA |
POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO |
Adicionar legenda |
CONTRA O APARELHAMENTO DA EMPRESA PELO PT |
A GREVE CONTINUA |
terça-feira, 21 de maio de 2013
Mas afinal o que é o Postal Saúde?
Nós, trabalhadores da
ECT recentemente nos deparamos com um novo ataque aos nossos direitos: a criação do Postal Saúde - Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios - que
representará, sem dúvida, a aniquilação de nosso plano de saúde.
Será um ataque brutal
a nós e às nossas famílias. Por isso é
necessário estudarmos bem esse plano e os seus efeitos para podermos
combatê-lo.
Como foi criado o Postal Saúde?
No dia 30 de abril houve uma “assembleia” às
escondidas, em Brasília; na ocasião, definiram e votaram o estatuto do novo plano
e, por incrível que pareça, elegeram até uma diretoria, indicada pela direção
da ECT. É evidente que esse plano foi
criado “a toque de caixa”, sem nenhum debate com os trabalhadores e de forma
quase clandestina. Algum trabalhador ecetista ficou sabendo da criação do Postal
Saúde? Você ficou sabendo da criação do Postal Saúde?
O objetivo desse texto é estudar alguns
aspectos do Postal Saúde para compreendermos quais as possíveis
implicações desta mudança em nossas vidas. Numa primeira reflexão, chegamos as
seguintes conclusões:
• A proposta é a criação de um plano de saúde para
atendimento do público em geral (futuros sócios do plano).
• O plano terá como
principal financiador o Postalis e a iniciativa privada.
• Os beneficiários deverão pagar mensalidades.
• O principal objetivo do plano é o lucro e não o
atendimento a família ecetista.
O contexto de sua criação
Na ultima década a ECT vem sofrendo uma
profunda mudança estrutural. Os
trabalhadores de Correios que resistiram firmemente a onda privatizante da
década de 90, com FHC, acreditaram que no governo PT esse risco estaria
acabado. Mas verdade seja dita, em 10 anos de governo petista se iniciou um
forte processo de terceirizações na categoria.
Com um ritmo de trabalho cada vez maior, a
empresa passa ter como centro a busca de uma lucratividade insana, aumentando
nossa exploração. E por fim, veio a MP 532 no governo Dilma - que aprovada na
câmara se transformou na Lei 12.490. Infelizmente, a ECT se transformou em
S.A. com a possibilidade de construir
subsidiarias para intervir em outros ramos da economia, hoje sofremos uma
privatização pelas beiradas.
O último período foi de lucros
recordes para a ECT (lucro líquido da empresa foi de
R$ 1,044 bilhão em 2012). Sentimos nas costas os custos dessa riqueza
toda: foi imposto um ritmo de trabalho infernal e novas metas de avaliações de
produtividade foram implementadas como o SAP. Também sentimos o grande aumento
do fluxo postal, motivado principalmente pelas compras pela internet, além do
aumento da entrega de faturas fruto a facilitação do crédito. E isso tudo sobre
nossos ombros!
O resultado disso não poderia ser outro, uma
massa te trabalhadores adoece cada vez
mais, muitos adquirindo lesões irreversíveis e não raramente os invalidando das
atividades laborais.
Portanto, um bom plano de saúde é fundamental
para mantermos nossa capacidade de trabalho, bem estar, e o mínimo de qualidade
de vida sob estas ou quaisquer condições! Pois num cenário onde tantos direitos
são aniquilados, ninguém garante que teremos estabilidade para sempre. E a
única coisa que temos é nossa mão de obra. Como vamos trabalhar lesionados?
Adoecidos?
O fato
é que os Correios Saúde vêm
sendo sucateado há anos. Centenas de clínicas e médicos foram descredenciados,
especialmente no interior e região metropolitana. E para preparar o terreno,
nos últimos anos a empresa centrou fogo no discurso de que gasta
"demais!" com assistência médica.
Mas é evidente que os reais motivos deste e
de outros ataques têm a ver com a abertura do capital da empresa, sua
privatização. Vários de nós foram duramente atacados como os motorizados, por
exemplo, que hoje são na sua maior parte terceirizados. E o fato de a empresa ser hoje uma Sociedade Anônima
possibilita legalmente a criação de subsidiarias de capital misto, e o
Postal Saúde é isso.
Frente à derrota da ECT na tentativa de
mudança do nosso plano de saúde na última campanha salarial, a empresa adota
uma tática que é a seguinte: cria o Postal Saúde, e a partir disso vai enquadrando
os trabalhadores neste novo plano ao mesmo tempo que vai esvaziando e
sucateando o plano atual, fazendo uma migração forçada. E essa tática fica explícita no próprio site
do Postal
Saúde onde na parte de perguntas e respostas ele afirma: “o plano CORREIOSSAÚDE será mantido com as
coberturas, garantias e compartilhamento de hoje, só haverá cobrança quando de
implementação de aumento de cobertura e somente
para aqueles que optarem por essa alteração” (grifo nosso).
Percebemos que a implementação do Postal
Saúde é resultado de uma política mais geral do Governo Federal, de
privatizações. Recentemente vimos a abertura do capital dos portos e
aeroportos, além da bacia de petróleo do pré-sal. Há que se admitir que o PT,
ao menos no que diz respeito à política de soberania nacional e privatização
das funções essenciais do Estado, não difere em nada dos governos que o
antecederam.
A ECT está na mira do capital
estrangeiro e o PT entregou a empresa em uma bandeja para esses setores, agora
estão atacando o primeiro pedaço: o plano de Saúde.
O estatuto
Peguemos algumas partes centrais do estatuto
do Postal
Saúde e estudemos, ele diz muito sobre os planos da empresa para a
nossa saúde.
Já
no inicio do Estatuto ele deixa claro sua intenção de “parceria” com a
iniciativa privada. Todos sabem que o objetivo principal da iniciativa privada
é o lucro. Ou seja, o plano já começa
mal, pois ele não vai priorizar o atendimento da família ecetista, mas sim o lucro.
Como na última greve a empresa tentou
enquadrar nosso plano nas normas da ANS, que possibilitariam a cobrança de
mensalidades, e tiraria a obrigação de cadastramento dos pais no plano de
saúde. Como não houve acordo entre as partes , as cláusulas sociais
foram mantidas por mais algum tempo. Mas buscando burlar as negociações, a
empresa cria um outro plano de Saúde e pensa que não precisa negociar com as
representações sindicais, para isso. Ela
aguarda somente agora a aprovação da ANS, ou seja o plano foi criado sem nenhum debate com a categoria.
O plano Postalis apresentou esse ano déficit
da ordem de R$ 985 milhões. O fundo de
previdência complementar deve ser utilizado para garantir uma aposentadoria
digna para os trabalhadores. Em 2010/2011 o plano já tinha um rombo frente a
investimento em ações como o Banco
Santos que teve uma forte desvalorização, “impactando” no resultado na PLR paga
em 2011.
O parágrafo único é explícito, que o Postal
Saúde terá também como “patrocinador “ outras fontes, entenda-se
iniciativa privada.
O artigo III deixa nítido que se trata
de um plano para atendimento no público geral. O que tudo deixa a entender é
que se utilizará a mesma rede de clínicas e médicos credenciados para atender
um publico maior. Isso fica nítido no próprio site da Postal Saúde onde
afirma: “Com
a gestão do Correios Saúde pela POSTAL SAÚDE”, ou seja, a Postal
Saúde terá os recursos dos Correios Saúde a sua disposição. O resultado desse
processo é obvio, teremos um plano superlotado, com filas para atendimento,
pois na medida em que o plano atenderá mais pessoas e a dinâmica de hoje é
descredenciamento de clinicas e médicos, haverá uma “superlotação” no plano,
piorando muito a qualidade do serviço.
Aqui,
mais categórico é impossível, a empresa fala claramente em cobrança de
mensalidade. O que não ocorre hoje no nosso plano de saúde, onde só pagamos
quando utilizamos, e o valor independe da quantidade de dependentes. Nos planos
de saúdes oferecidos no mercado seguindo as normas da ANS se paga por
dependente. O Postal Saúde é um plano comercial que será regulamentado
conforme a ANS, e por isso, além da cobrança de mensalidade do titular será
cobrado por dependente.
No artigo II retoma a
discussão de mensalidades, porém no parágrafo único fica explícito a
possibilidade de exclusão do plano caso o trabalhador atrase as mensalidades.
Sabemos que o trabalhador ao ir para o INSS muitas vezes fica até 04 meses sem
receber salário e benefício, nesse sentido há a possibilidade do trabalhador ficar
sem assistência médica no momento em que mais precisa. É importante salientar
também que qualquer desestruturação de ordem econômica que impossibilite o
pagamento das parcelas do plano de saúde, compromete a assistência à saúde da
família do trabalhador.
A
política da empresa e nossa postura
A direção da ECT irá utilizar o discurso da
modernidade para ganhar os trabalhadores para mudança. Provavelmente o centro
da criação de um plano novo será a
justificativa da informatização do mesmo. Além do velho argumento custo e
benefício: "Um plano que apresente margem de lucro e que não tenha custo alto, assim esse valor
pode ser repassado para PLR." Tudo conversa. Estamos saturados com
as guias de papel e os ambulatórios lotados.
Pensamos ser fundamental não aceitar o novo
plano. Se o problema é a falta de informatização do Correios Saúde, pois que
trabalhem e o informatizem. Nada os impede de que isso ocorra, e para isso não
é necessário mudar a natureza essencial do benefício saúde da ECT. Quanto ao argumento
do custo e benefício, deixemos claro: saúde não é gasto. É investimento e
direito. Além disso, com a margem de lucro da empresa, dá e sobra pra
informatizar, ampliar, qualificar e oferecer ao trabalhador da ECT uma assistência
de saúde descente. Afinal, quem sustenta esta empresa somos nós, com o nosso
trabalho.
Organizemos nossos sindicatos para lutar
contra mais essa manobra! Sucatear e privatizar a saúde da nossa categoria é
apenas um dos passos para a privatização dos correios, tal como temíamos há anos.
Não vacilaremos! Que os trabalhadores de
correios de todo país construam uma ampla unidade para derrubar mais este
ataque!
Proposta de palavras de ordem:
Abaixo o Postal Saúde
Modernização, Investimento e
valorização dos Correios Saúde já!
ECT 100% Estatal!
Dilma, pare de privatizar!
Lucas Sena-Sintect/RS, Csp Conlutas, FNTC
domingo, 31 de março de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Assembleia Estatutária dia 26 de Janeiro
Acabar com a proporcionalidade!
Construir a unidade dos lutadores! Derrotar os “sindicalistas” ligados a
direção da empresa e ao governo!
No último período vemos um endurecimento da direção da empresa contra os trabalhadores, que se reflete em sobre carga de trabalho, MP 532, sucateamento do plano de saúde e um aumento significativo da pressão por parte dos chefes. O episódio mais recente foi a convocação para domingo, sem descanso na semana. Hoje a empresa se sente mais “à vontade” para nos atacar porque encontra pouca resistência.
Em nossa opinião pelo fato do sindicato funcionar através da proporcionalidade ele não consegue responder de forma contundente aos ataques impostos pela direção da empresa. Assim, não consegue responder, não porque não existem sindicalistas combativos no sindicato, mas porque através da proporcionalidade não se conseguiu construir coesão entre seus membros. Hoje a proporcionalidade possibilita que parte dos diretores do sindicato sejam ligados diretamente a direção da empresa. Com isso, em temas centrais o sindicado acaba não tendo uma posição firme, passando insegurança para o conjunto da categoria, fazendo que parte do sindicato queira defender a luta e a outra a direção da empresa e o governo.
Às vezes temos a impressão que só existem no sindicato meia dúzia, que carregam o piano nas costas, porém o Sintect tem direito a 21 liberados sindicais. A Greve foi um exemplo categórico. A direção não atuou de conjunto. Não teve carro de som nas unidades e visitas permanentes. Com isso o setor de sindicalistas ligados a direção da empresa vem crescendo, comendo pelas beiradas. É uma situação muito confortável para a direção da empresa. Estão por dentro do sindicato sabotando nossa luta. Por isso que os sindicalistas do MPT (grupo que dirige a empresa e é ligado a Dilma) defendem a proporcionalidade. Não querem perder seu espaço dentro do sindicato, independente da quantidade de votos que façam.
Defendemos o fim da proporcionalidade porque acreditamos que a unidade dos lutadores irá derrotar esse setor que é contra a luta. Só assim poderemos construir um sindicato coeso, composto dos melhores ativistas da categoria, podendo de fato enfrentar os ataques da ECT e do governo Dilma. O futuro do sindicato depende da participação massiva da categoria, pois está em suas mãos o poder de decisão de como o sindicato funcionará. Ou terá a próxima gestão unitária e de Luta ou terá uma gestão fragmentada com pelegos nela. A decisão está em suas mãos.
No último período vemos um endurecimento da direção da empresa contra os trabalhadores, que se reflete em sobre carga de trabalho, MP 532, sucateamento do plano de saúde e um aumento significativo da pressão por parte dos chefes. O episódio mais recente foi a convocação para domingo, sem descanso na semana. Hoje a empresa se sente mais “à vontade” para nos atacar porque encontra pouca resistência.
Em nossa opinião pelo fato do sindicato funcionar através da proporcionalidade ele não consegue responder de forma contundente aos ataques impostos pela direção da empresa. Assim, não consegue responder, não porque não existem sindicalistas combativos no sindicato, mas porque através da proporcionalidade não se conseguiu construir coesão entre seus membros. Hoje a proporcionalidade possibilita que parte dos diretores do sindicato sejam ligados diretamente a direção da empresa. Com isso, em temas centrais o sindicado acaba não tendo uma posição firme, passando insegurança para o conjunto da categoria, fazendo que parte do sindicato queira defender a luta e a outra a direção da empresa e o governo.
Às vezes temos a impressão que só existem no sindicato meia dúzia, que carregam o piano nas costas, porém o Sintect tem direito a 21 liberados sindicais. A Greve foi um exemplo categórico. A direção não atuou de conjunto. Não teve carro de som nas unidades e visitas permanentes. Com isso o setor de sindicalistas ligados a direção da empresa vem crescendo, comendo pelas beiradas. É uma situação muito confortável para a direção da empresa. Estão por dentro do sindicato sabotando nossa luta. Por isso que os sindicalistas do MPT (grupo que dirige a empresa e é ligado a Dilma) defendem a proporcionalidade. Não querem perder seu espaço dentro do sindicato, independente da quantidade de votos que façam.
Defendemos o fim da proporcionalidade porque acreditamos que a unidade dos lutadores irá derrotar esse setor que é contra a luta. Só assim poderemos construir um sindicato coeso, composto dos melhores ativistas da categoria, podendo de fato enfrentar os ataques da ECT e do governo Dilma. O futuro do sindicato depende da participação massiva da categoria, pois está em suas mãos o poder de decisão de como o sindicato funcionará. Ou terá a próxima gestão unitária e de Luta ou terá uma gestão fragmentada com pelegos nela. A decisão está em suas mãos.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
URGENTE!!!!!!
Pessoal, fizemos uma paralisação no CDD Antonio de Carvalho hoje
(15/10/12), contra a transferência dos colegas Marcos
Aurélio(marquinhos), Jakson Oliveira(Vice delegado sindical), essas
transferências já tinham sido anunciada no sábado. Porem ao chegarmos na
unidade no dia de hoje foi informado que Lucas Sena(delegado sindical) e
Luis Alexandre também seriam transferidos. Nossa paralisação contou com
95% de adesão, num primeiro momento a gestão do local de trabalho não
soube informar o motivo das transferências[??], e em seguida chegaram
representantes da direção da empresa e nos informaram que nada poderia
ser feito. Diante disso encaminhamos que iríamos a DRT( delegacia
regional do trabalho) na parte da tarde protocolar um documento alegando
perseguição política aos ativistas e assedio moral coletivo, e a DRT
encaminhou uma reunião entre empresa, DRT e trabalhadores. Depois fomos
ao prédio sede, e ai aconteceu o fato mais escan
daloso
OS TRABALHADORES DO CDD FORAM IMPEDIDOS DE ENTRAR NO PREDIO SEDE! Essa
é a gestão petista, truculenta e arrogante, que trata os trabalhadores
como animais. O Sindicato iniciara uma campanha na base da categoria
denunciando a empresa, e tomara as medidas judiciais cabíveis.
É preciso encarar esses ataques não apenas como uma perseguição a esses trabalhadores, mas sim as liberdades sindicais, a DR RS e essa gestão petista atacam aqueles que lutam por direitos, e melhores condições de trabalho. Seguiremos firmes na luta e até a vitoria.
Lucas Sena-Delegado Sindical do CDD Antonio de Carvalho
Porto alegre 15/10/12
É preciso encarar esses ataques não apenas como uma perseguição a esses trabalhadores, mas sim as liberdades sindicais, a DR RS e essa gestão petista atacam aqueles que lutam por direitos, e melhores condições de trabalho. Seguiremos firmes na luta e até a vitoria.
Lucas Sena-Delegado Sindical do CDD Antonio de Carvalho
Porto alegre 15/10/12
Trabalhadores do CDD Antonio de Carvalho na greve 2012 |
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Ato Unificado Correios/Bancários/Petroleiros
Petroleiros-Correios-Bancários |
Nessa segunda-feira,
24/09/2012, centena de trabalhadores ocuparam as ruas do centro histórico de
Porto Alegre, reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho.
O governo Dilma,
contrariando o discurso outrora feito pelo PT, vem defendendo uma política de
arrocho salarial aos trabalhadores federais. Desde o início do ano há greves
por todo território nacional, professores universitários, trabalhadores dos
Correios, bancários e até mesmo a Polícia Federal engrossa essa massa de
trabalhadores que cruzam os braços e exigem melhores condições de trabalho e
melhor remuneração.
Passeata pelo Centro Histórico |
A propaganda do Brasil
pelo mundo afora, é a de que a economia brasileira vai bem. Só resta saber pra
quem vai bem. Se para os banqueiros, grandes empreiteiras e grandes empresários
que estão felizes com as bondades do governo federal que distribui incentivos à
produção industrial e aos grandes investidores. Para os trabalhadores só resta à facilitação
do crédito com taxas de juros escandalosas e aumentos salariais pífios.
A união dos servidores
das universidades federais já demonstrou que só indo a luta é que podemos
conquistar avanços econômicos e estruturais. É preciso questionar às políticas
neoliberais iniciadas no governo FHC e que vem se aprofundando nas gestões
petistas.
Almoço em frente o prédio sede |
Trabalhadores reunidos na praça Uruguai |
bandeiraço |
Trabalhadores CDD Antonio de Carvalho |
Nariz de palhaço e apitaço |
Lutadores |
Remuneração Digna |
Passeata em frente ao Prédio Sede |
Mobilização |
Mulheres de luta |
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