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domingo, 12 de janeiro de 2014

Sindicato é Pra Lutar Realiza Plenária Estadual



     No dia 11 de janeiro realizamos uma plenária estadual para discutir e tirar encaminhamentos referentes ao grande ataque que a categoria vem sofrendo com o Postal Saúde. Os colegas que vieram do interior e da região metropolitana denunciaram o descaso com a Saúde em suas regiões, relatando suas experiências com as mudanças que já estão acorrendo. Durante a reunião, dentre os tópicos discutidos, ficou claro que o Postal saúde está ligado diretamente aos interesses da ECT e do Governo Dilma que tem objetivo de levar a cabo o processo de privatização da nossa empresa por meio do famigerado Correios 2020.
  Os encaminhamentos foram no sentido de construir com força  a assembleia que o sindicato está chamando para o dia 29 de janeiro, e a necessidade de construir um material que explique de forma didática o que é o Postal Saúde . O sucateamento do plano de saúde já vem ocorrendo com bastante força no interior e na região metropolitana, em nossa opinião uma das empresas que mais adoece os trabalhadores não pode economizar nenhum centavo em saúde.
      Outros temas debatidos foram a sobrecarga de trabalho e a pressão dos gestores contra os grevistas. Existe uma polêmica de quantas horas devem se pagar, e até hoje não se teve um posicionamento claro do sindicato sobre o tema. Por isso levaremos para a diretoria do sindicato que o Sintect/RS deve chamar uma reunião com a DR para defender nosso posicionamento de que as horas que devem ser compensadas são apenas aquelas relacionadas as jornada de trabalho  que temos, de segunda a sexta, e que for do sábado apenas mais 4 horas semanais.
Por fim se tirou um calendário de visitas, e algumas atividades de formação que estaremos realizando em Caxias do Sul.  Foi marcada também uma próxima reunião para o dia 15 de fevereiro para darmos sequência aos debates e encaminhamentos.  


domingo, 15 de setembro de 2013

MANTER A GREVE: A Nova Proposta da ECT ainda é ruim!


Nova Proposta da ECT ainda é ruim!

- 8% de reajuste linear
- Vale Extra em Dezembro
- 6,27% aplicado sobre todos os benefícios


A nossa greve acontece num momento muito especial da luta de classes, numa conjuntura bastante favorável a mobilização dos trabalhadores. O governo ainda encontra-se enfraquecido devido as fortes mobilizações populares da jornada de lutas de junho e julho, quando a juventude esteve à frente das lutas e vitórias.

Com apenas 10 sindicatos na greve nacional foi o suficiente para mudar a proposta inicial do governo. Mas, a nova proposta ainda é ruim. Se o governo apresentou essa, é porque pode dar mais. Estão em greve: RJ, SP, TO, RO, BRU, RS, PE, PB, VP e SJO. Isso demonstra que é possível arrancar mais.

Ainda faltam 25 sindicatos entrarem na greve. Todos filiados a FENTECT e a CUT. Se estes sindicatos entrarem na greve é possível fortalecer a greve, conquistar mais vitórias e fecharmos um bom acordo, evitando que a negociação vá para o TST.

Contra o Desconto e Compensação dos Dias Parados.
Não é hora da direção do sindicato fraquejar. Pois, não podemos sair desta greve sem a garantia de que não haverá descontos ou compensação dos dias parados. Estamos cansados de ser penalizado pelo governo e a direção da ECT que sempre nos persegue com retaliações após as greves.

Operadora Postal Saúde é armadilha
Outra armadilha embutida na nova proposta da ECT é a “manutenção da Assistência Médico/Hospitalar/ Odontológica nos termos da cláusula 11, constante do Acórdão vigente”. Pois, a nova operadora de planos de saúde POSTAL SAÚDE.
8% de reajuste é pouco. Temos que avançar mais e dizer NÃO a operadora Postal Saúde!

Nossa greve está no segundo dia e a força da nossa mobilização arrancou do governo 8%, logo no primeiro dia de greve. Isso demonstra que podemos arrancar muito mais. Pois, fica comprovado que o governo está acuado e com medo de nossa luta crescer mais. E ela mal começou!

Essa proposta guarda uma grande armadilha

A proposta diz que vai manter a cláusula 11 (convênio médico/hospitalar/odontológico) nos termos do Acórdão atual. Mas, o que os próprios representantes do governo dizem na mesa de negociação é que a Postal Saúde já é uma realidade, e que o início da gestão será dia 1º de dezembro desse ano. E o mais absurdo é que o CorreiosSaúde será uma das modalidades dentro do Postal Saúde, dentre outras tantas. Discute-se de que os trabalhadores que ingressarem na ECT a partir de agora terão acesso a um plano precarizado. Em longo prazo o objetivo será enquadrar nosso plano nas normas da ANS (tirar pai e mãe, aumentar o compartilhamento, cobrar mensalidade, etc).

Sendo assim, quem ganha mais terá condições de aderir a uma modalidade melhor, pois terá condições de pagar, enquanto que a maioria dos Ecetistas ficará em um plano precarizado. Atualmente qualquer reivindicação para melhorar o CorreiosSaúde teria que ser debatido com a direção da operadora Postal Saúde e não mais com a direção da ECT. O que demonstra que nosso plano atual, como conhecemos, deixará de existir, pois se trata de privatização!

A Postal Saúde foi criada de forma ilegal ferindo a decisão do Acórdão. Por isso, temos que acabar com esse fantasma que ronda nessa greve o nosso melhor benefício conquistado em duras greves na década de 80. Por isso, temos que rejeitar essa proposta ardilosa do governo!

A mobilização se fortalece

Ontem ingressaram em nossa greve ainda mais sindicatos: Vale do Paraíba, Pernambuco, Paraíba, São José do Rio Preto, que se somam ao Rio Grande do Sul, SP, RJ, TO, RO e Bauru. As direções ligadas FINDECT anteciparam seu calendário para buscar o isolamento da luta da categoria, para antes que o conjunto da categoria no país entrasse em greve, aprovassem uma proposta rebaixada. Além disso, poderão utilizar o TST para amedrontar os lutadores e aprovar a proposta. Por isso, antecipamos a greve também para não deixa-los como únicos interlocutores das negociações. Não devemos temê-los, mas apostar na força da categoria. 

Os trabalhadores de diversos estados também aderiram à greve, quebrando essa lógica e dando mais força à unificação que no início da semana que vem será atingida.



CAMPANHA SALARIAL 2013

CAMINHADA PELAS RUAS DO CENTRO DE PORTO ALEGRE - RS E ASSEMBLEIA EM FRENTE AO PRÉDIO SEDE DOS CORREIOS MARCARAM O DIA 13 DE OUTUBRO DE 2013. APESAR DA TRAIÇÃO DA CTB, DEVEMOS NOS MANTER FIRMES NA LUTA E DAR SEGUIMENTO A ESSA GREVE, EXIGINDO UMA RESPOSTA DO GOVERNO QUE CONTEMPLE A PAUTA DOS TRABALHADORES. 

INTERVENÇÃO EM FRENTE AO PREDIO SEDE

MANIFESTAÇÃO

TRABALHADORES DE LUTA

EM SINTONIA COM AS LUTAS





TRABALHADORES PELAS RUAS

LUCAS SENA - DIRETOR SINDICAL

GREVE

MARCHA PELAS RUAS

CONCENTRAÇÃO

TRABALHADORES DE LUTA




É GREVE ATÉ A VITÓRIA

POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

Adicionar legenda



CONTRA O APARELHAMENTO DA EMPRESA PELO PT


A GREVE CONTINUA



terça-feira, 21 de maio de 2013

Mas afinal o que é o Postal Saúde?




Nós, trabalhadores da ECT recentemente nos deparamos com um novo ataque aos nossos direitos: a criação do Postal Saúde - Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios - que representará, sem dúvida, a aniquilação de nosso plano de saúde.
Será um ataque brutal a nós e às nossas famílias.  Por isso é necessário estudarmos bem esse plano e os seus efeitos para podermos combatê-lo.
Como foi criado o Postal Saúde?
No dia 30 de abril houve uma “assembleia” às escondidas, em Brasília; na ocasião, definiram e votaram o estatuto do novo plano e, por incrível que pareça, elegeram até uma diretoria, indicada pela direção da ECT.  É evidente que esse plano foi criado “a toque de caixa”, sem nenhum debate com os trabalhadores e de forma quase clandestina. Algum trabalhador ecetista ficou sabendo da criação do Postal Saúde? Você ficou sabendo da criação do Postal Saúde?
    O objetivo desse texto é estudar alguns aspectos do Postal Saúde para compreendermos quais as possíveis implicações desta mudança em nossas vidas. Numa primeira reflexão, chegamos as seguintes conclusões:
      A proposta é a criação de um plano de saúde para atendimento do público em geral (futuros sócios do plano).
      O plano  terá como principal financiador o Postalis e a iniciativa privada.
      Os beneficiários deverão pagar mensalidades. 
      O principal objetivo do plano é o lucro e não o atendimento a família ecetista.
O contexto de sua criação
Na ultima década a ECT vem sofrendo uma profunda mudança estrutural.  Os trabalhadores de Correios que resistiram firmemente a onda privatizante da década de 90, com FHC, acreditaram que no governo PT esse risco estaria acabado. Mas verdade seja dita, em 10 anos de governo petista se iniciou um forte processo de terceirizações na categoria.
Com um ritmo de trabalho cada vez maior, a empresa passa ter como centro a busca de uma lucratividade insana, aumentando nossa exploração. E por fim, veio a MP 532 no governo Dilma - que aprovada na câmara se transformou na Lei 12.490. Infelizmente, a ECT se transformou em S.A.  com a possibilidade de construir subsidiarias para intervir em outros ramos da economia, hoje sofremos uma privatização pelas beiradas.
            O último período foi de lucros recordes para a ECT (lucro líquido da empresa foi de R$ 1,044 bilhão em 2012). Sentimos nas costas os custos dessa riqueza toda: foi imposto um ritmo de trabalho infernal e novas metas de avaliações de produtividade foram implementadas como o SAP. Também sentimos o grande aumento do fluxo postal, motivado principalmente pelas compras pela internet, além do aumento da entrega de faturas fruto a facilitação do crédito. E isso tudo sobre nossos ombros!
O resultado disso não poderia ser outro, uma massa te trabalhadores adoece cada  vez mais, muitos adquirindo lesões irreversíveis e não raramente os invalidando das atividades laborais.
             Portanto, um bom plano de saúde é fundamental para mantermos nossa capacidade de trabalho, bem estar, e o mínimo de qualidade de vida sob estas ou quaisquer condições! Pois num cenário onde tantos direitos são aniquilados, ninguém garante que teremos estabilidade para sempre. E a única coisa que temos é nossa mão de obra. Como vamos trabalhar lesionados? Adoecidos?
 O fato é que os Correios Saúde vêm sendo sucateado há anos. Centenas de clínicas e médicos foram descredenciados, especialmente no interior e região metropolitana. E para preparar o terreno, nos últimos anos a empresa centrou fogo no discurso de que gasta "demais!" com assistência médica.
Mas é evidente que os reais motivos deste e de outros ataques têm a ver com a abertura do capital da empresa, sua privatização. Vários de nós foram duramente atacados como os motorizados, por exemplo, que hoje são na sua maior parte terceirizados. E o fato de a  empresa ser hoje uma Sociedade Anônima possibilita legalmente a criação de subsidiarias de capital misto, e o Postal  Saúde é isso.
Frente à derrota da ECT na tentativa de mudança do nosso plano de saúde na última campanha salarial, a empresa adota uma tática que é a seguinte: cria o Postal Saúde, e a partir disso vai enquadrando os trabalhadores neste novo plano ao mesmo tempo que vai esvaziando e sucateando o plano atual, fazendo uma migração forçada.  E essa tática fica explícita no próprio site do Postal Saúde onde na parte de perguntas e respostas ele afirma:  o plano CORREIOSSAÚDE será mantido com as coberturas, garantias e compartilhamento de hoje, só haverá cobrança quando de implementação de aumento de cobertura e somente para aqueles que optarem por essa alteração” (grifo nosso).
Percebemos que a implementação do Postal Saúde é resultado de uma política mais geral do Governo Federal, de privatizações. Recentemente vimos a abertura do capital dos portos e aeroportos, além da bacia de petróleo do pré-sal. Há que se admitir que o PT, ao menos no que diz respeito à política de soberania nacional e privatização das funções essenciais do Estado, não difere em nada dos governos que o antecederam.
            A ECT está na mira do capital estrangeiro e o PT entregou a empresa em uma bandeja para esses setores, agora estão atacando o primeiro pedaço: o plano de Saúde.
O estatuto
Peguemos algumas partes centrais do estatuto do Postal Saúde e estudemos, ele diz muito sobre os planos da empresa para a nossa saúde.
Já no inicio do Estatuto ele deixa claro sua intenção de “parceria” com a iniciativa privada. Todos sabem que o objetivo principal da iniciativa privada é o lucro.  Ou seja, o plano já começa mal, pois ele não vai priorizar o atendimento da família ecetista,  mas sim o lucro.
Como na última greve a empresa tentou enquadrar nosso plano nas normas da ANS, que possibilitariam a cobrança de mensalidades, e tiraria a obrigação de cadastramento dos pais no plano de saúde.  Como não houve  acordo entre as partes , as cláusulas sociais foram mantidas por mais algum tempo. Mas buscando burlar as negociações, a empresa cria um outro plano de Saúde e pensa que não precisa negociar com as representações sindicais, para isso.  Ela aguarda somente agora a aprovação da ANS, ou seja o plano foi criado  sem nenhum debate com a categoria.
 
O plano Postalis apresentou esse ano déficit da ordem de R$ 985 milhões. O fundo  de previdência complementar deve ser utilizado para garantir uma aposentadoria digna para os trabalhadores. Em 2010/2011 o plano já tinha um rombo frente a investimento  em ações como o Banco Santos que teve uma forte desvalorização, “impactando” no resultado na PLR paga em 2011. 
O parágrafo único é explícito, que o Postal Saúde terá também como “patrocinador “ outras fontes, entenda-se iniciativa privada.
  
          O artigo III deixa nítido que se trata de um plano para atendimento no público geral. O que tudo deixa a entender é que se utilizará a mesma rede de clínicas e médicos credenciados para atender um publico maior. Isso fica nítido no próprio site da Postal Saúde onde afirma: “Com a gestão do Correios Saúde pela POSTAL SAÚDE”, ou seja, a Postal  Saúde terá os recursos dos Correios  Saúde a sua disposição. O resultado desse processo é obvio, teremos um plano superlotado, com filas para atendimento, pois na medida em que o plano atenderá mais pessoas e a dinâmica de hoje é descredenciamento de clinicas e médicos, haverá uma “superlotação” no plano, piorando muito a qualidade do serviço.
 
          Aqui, mais categórico é impossível, a empresa fala claramente em cobrança de mensalidade. O que não ocorre hoje no nosso plano de saúde, onde só pagamos quando utilizamos, e o valor independe da quantidade de dependentes. Nos planos de saúdes oferecidos no mercado seguindo as normas da ANS se paga por dependente. O Postal Saúde é um plano comercial que será regulamentado conforme a ANS, e por isso, além da cobrança de mensalidade do titular será cobrado por dependente.
  
No artigo II retoma a discussão de mensalidades, porém no parágrafo único fica explícito a possibilidade de exclusão do plano caso o trabalhador atrase as mensalidades. Sabemos que o trabalhador ao ir para o INSS muitas vezes fica até 04 meses sem receber salário e benefício, nesse sentido há a possibilidade do trabalhador ficar sem assistência médica no momento em que mais precisa. É importante salientar também que qualquer desestruturação de ordem econômica que impossibilite o pagamento das parcelas do plano de saúde, compromete a assistência à saúde da família do trabalhador.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
A política da empresa e nossa postura
A direção da ECT irá utilizar o discurso da modernidade para ganhar os trabalhadores para mudança. Provavelmente o centro da criação de um plano  novo será a justificativa da informatização do mesmo. Além do velho argumento custo e benefício: "Um plano que apresente margem de lucro e que  não tenha custo alto, assim esse  valor  pode ser repassado para PLR." Tudo conversa. Estamos saturados com as guias de papel e os ambulatórios lotados.
Pensamos ser fundamental não aceitar o novo plano. Se o problema é a falta de informatização do Correios Saúde, pois que trabalhem e o informatizem. Nada os impede de que isso ocorra, e para isso não é necessário mudar a natureza essencial do benefício saúde da ECT. Quanto ao argumento do custo e benefício, deixemos claro: saúde não é gasto. É investimento e direito. Além disso, com a margem de lucro da empresa, dá e sobra pra informatizar, ampliar, qualificar e oferecer ao trabalhador da ECT uma assistência de saúde descente. Afinal, quem sustenta esta empresa somos nós, com o nosso trabalho.
Organizemos nossos sindicatos para lutar contra mais essa manobra! Sucatear e privatizar a saúde da nossa categoria é apenas um dos passos para a privatização dos correios, tal como temíamos há anos. 
Não vacilaremos! Que os trabalhadores de correios de todo país construam uma ampla unidade para derrubar mais este ataque!

Proposta de palavras de ordem:
Abaixo o Postal Saúde
Modernização, Investimento e valorização dos Correios Saúde já!
ECT 100% Estatal!
Dilma, pare de privatizar!
Lucas Sena-Sintect/RS, Csp Conlutas, FNTC

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Assembleia Estatutária dia 26 de Janeiro




Acabar com a proporcionalidade! Construir a unidade dos lutadores! Derrotar os “sindicalistas” ligados a direção da empresa e ao governo!
            No último período vemos um endurecimento da direção da empresa contra os trabalhadores, que se reflete em sobre carga de trabalho, MP 532, sucateamento do plano de saúde e um aumento significativo da pressão por parte dos chefes. O episódio mais recente foi a convocação para domingo, sem descanso na semana. Hoje a empresa se sente mais “à vontade” para nos atacar porque encontra pouca resistência.
            Em nossa opinião pelo fato do sindicato funcionar através da proporcionalidade ele não consegue responder de forma contundente aos ataques impostos pela direção da empresa. Assim, não consegue responder, não porque não existem sindicalistas combativos no sindicato, mas porque através da proporcionalidade não se conseguiu construir coesão entre seus membros. Hoje a proporcionalidade possibilita que parte dos diretores do sindicato sejam ligados diretamente a direção da empresa. Com isso, em temas centrais o sindicado acaba não tendo uma posição firme, passando insegurança para o conjunto da categoria, fazendo que parte do sindicato queira defender a luta e a outra a direção da empresa e o governo.
            Às vezes temos a impressão que só existem no sindicato meia dúzia, que carregam o piano nas costas, porém o Sintect tem direito a 21 liberados sindicais. A Greve foi um exemplo categórico. A direção não atuou de conjunto. Não teve carro de som nas unidades e visitas permanentes. Com isso o setor de sindicalistas ligados a direção da empresa vem crescendo, comendo pelas beiradas. É uma situação muito confortável para a direção da empresa. Estão por dentro do sindicato sabotando nossa luta. Por isso que os sindicalistas do MPT (grupo que dirige a empresa e é ligado a Dilma) defendem a proporcionalidade. Não querem perder seu espaço dentro do sindicato, independente da quantidade de votos que façam.
            Defendemos o fim da proporcionalidade porque acreditamos que a unidade dos lutadores irá derrotar esse setor que é contra a luta. Só assim poderemos construir um sindicato coeso, composto dos melhores ativistas da categoria, podendo de fato enfrentar os ataques da ECT e do governo Dilma. O futuro do sindicato depende da participação massiva da categoria, pois está em suas mãos o poder de decisão de como o sindicato funcionará. Ou terá a próxima gestão unitária e de Luta ou terá uma gestão fragmentada com pelegos nela. A decisão está em suas mãos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

URGENTE!!!!!!

 Pessoal, fizemos uma paralisação no CDD Antonio de Carvalho hoje (15/10/12), contra a transferência dos colegas Marcos Aurélio(marquinhos), Jakson Oliveira(Vice delegado sindical), essas transferências já tinham sido anunciada no sábado. Porem ao chegarmos na unidade no dia de hoje foi informado que Lucas Sena(delegado sindical) e Luis Alexandre também seriam transferidos. Nossa paralisação contou com 95% de adesão, num primeiro momento a gestão do local de trabalho não soube informar o motivo das transferências[??], e em seguida chegaram representantes da direção da empresa e nos informaram que nada poderia ser feito. Diante disso encaminhamos que iríamos a DRT( delegacia regional do trabalho) na parte da tarde protocolar um documento alegando perseguição política aos ativistas e assedio moral coletivo, e a DRT encaminhou uma reunião entre empresa, DRT e trabalhadores. Depois fomos ao prédio sede, e ai aconteceu o fato mais escan
daloso OS TRABALHADORES DO CDD FORAM IMPEDIDOS DE ENTRAR NO PREDIO SEDE! Essa é a gestão petista, truculenta e arrogante, que trata os trabalhadores como animais. O Sindicato iniciara uma campanha na base da categoria denunciando a empresa, e tomara as medidas judiciais cabíveis.
É preciso encarar esses ataques não apenas como uma perseguição a esses trabalhadores, mas sim as liberdades sindicais, a DR RS e essa gestão petista atacam aqueles que lutam por direitos, e melhores condições de trabalho. Seguiremos firmes na luta e até a vitoria.

Lucas Sena-Delegado Sindical do CDD Antonio de Carvalho
Porto alegre 15/10/12
Trabalhadores do CDD Antonio de Carvalho na greve 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ato Unificado Correios/Bancários/Petroleiros


Petroleiros-Correios-Bancários

Nessa segunda-feira, 24/09/2012, centena de trabalhadores ocuparam as ruas do centro histórico de Porto Alegre, reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho.
O governo Dilma, contrariando o discurso outrora feito pelo PT, vem defendendo uma política de arrocho salarial aos trabalhadores federais. Desde o início do ano há greves por todo território nacional, professores universitários, trabalhadores dos Correios, bancários e até mesmo a Polícia Federal engrossa essa massa de trabalhadores que cruzam os braços e exigem melhores condições de trabalho e melhor remuneração.
Passeata pelo Centro Histórico
A propaganda do Brasil pelo mundo afora, é a de que a economia brasileira vai bem. Só resta saber pra quem vai bem. Se para os banqueiros, grandes empreiteiras e grandes empresários que estão felizes com as bondades do governo federal que distribui incentivos à produção industrial e aos grandes investidores.  Para os trabalhadores só resta à facilitação do crédito com taxas de juros escandalosas e aumentos salariais pífios.
A união dos servidores das universidades federais já demonstrou que só indo a luta é que podemos conquistar avanços econômicos e estruturais. É preciso questionar às políticas neoliberais iniciadas no governo FHC e que vem se aprofundando nas gestões petistas.

Almoço em frente o prédio sede

Trabalhadores reunidos na praça Uruguai


bandeiraço

Trabalhadores CDD Antonio de Carvalho

Nariz de palhaço e apitaço

Lutadores

Remuneração Digna

Passeata em frente ao Prédio Sede

Mobilização

Mulheres de luta